Terceiro filme da saga Divergente, da autora Verônica Roth. Como no livro, o filme é recheado de disputas e violências pelo poder com traços de perda e traição. A sede da Erudição foi destruída, assim como o governo de Jeanine (Kate Winslet). A sociedade a qual era divida em facções (Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição) desmorona e uma misteriosa mensagem dos fundadores é desvendadas. Dúvidas e medos a respeito dos chamados Divergentes ficam ainda mais pertinentes entre os personagens. Os protagonistas procuram respostas e descobrir soluções sobre o que há do outro lado da intocável cerca ao redor de Chicago. Deixando Chicago são surpreendidos pela existência de outra sociedade que só informa aos “fugitivos” o que lhe convém além de revelar que os observava e os consideravam como parte de uma experiência genética. Nem Jeanine e os líderes da sociedade tinham conhecimento da realidade do próprio modo de vida deles mesmos.

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É interessante a ideia de a autora inserir na saga o tema Engenharia Genética envolvida na guerra, ganância e “busca pela perfeição”. Especialmente no conceito “Puro” e “Danificado” aplicado aos personagens. Esta nova informação faz com que Quatro se sinta inferior a Tris. Este tema mexe muito com a cabeça deles e faz com que a estória ao de desenrolar gere suspense para desvendar quais das pessoas envolvidas são realmente de má índole. Em cada momento desconfiamos de uma pessoa diferente

“Algumas pessoas aqui querem culpar os danos genéticos por tudo. É mais fácil para elas acreditar nisso do que na verdade, que é a seguinte: não há como eles saberem tudo sobre as pessoas e os motivos que as levam a agir como agem.” (ROTH, Verônica – “Convergente” pág. 222)

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A protagonista Tris Prior (Shailene Woodley) está ainda mais forte em relação a sua própria personalidade e crises. Além de confiar mais em seus instintos e é posta a desafios que envolvem ainda mais sacrifício e coragem do que nos filmes anteriores; em prol da paz do bem maior.

“Às vezes, coragem significa abrir mão da sua vida pro algo maior do que você ou por outra pessoa. Às vezes significa abrir mão de tudo o que você conhece, ou de todos os que você jamais amou, por algo maior. Mas às vezes não. Às vezes, significa apenas encarar a sua dor e o trabalho árduo do dia a dia e caminhar devagar em direção a uma vida melhor.” (ROTH, Verônica – “Convergente” pág. 502)

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Conhecimentos de passado x futuro são peças chaves para a conclusão da trama e o fechamento da saga me lembrou da ideia absurda de segregação racial de Hitler comparando “geneticamente puro x geneticamente danificado” – “facção x sem facção”. A divulgação de ideias falsas a massas mais fracas, para que estas apoiem na luta; a inexistência de outra fonte de informação, a dificuldade em descobrir a verdade também são traços presentes nos 3 livros/filmes que lembram do nazismo. É com pesar que penso o quanto a raça humana pode realmente fazer alguma besteria do gênero envolvendo guerra x ganância x ciência e o quanto alguns elementos criados pela autora, não só Verônica Roth mas também outras distopias, podem um dia acontecer (espero que não!). Independente da evolução há conflitos entre os humanos; e uma grande lição que a autora nos traz, e é sempre bom reforçar, é sobre a questão de aceitar o que nos é imposto pelos líderes e governares sem ter conhecimento do que está acontecendo! Então pessoal aproveito para dar aquele recadinho que é universal: tomem cuidado na hora de votar, com as mensagens que candidatos podem distorcer apenas para conseguirem seu voto! Não se vendam! Se informem!

Por fim, o filme estréia no Brasil dia 10 de Março e vocês podem confirma o Trailer Oficial no link abaixo:

Divergent-Allegiant-Movie-Poster

https://www.youtube.com/watch?v=ttdRr-Hw01g

Dica: Está rolando promoção nas redes de cinemas Cinemark; quem adquirir o ingresso antecipadamente leva de brinde um mini-pôster promocional!

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