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Alan Palmer é escritor e ator. Seus principais papéis são o Alien Ranger “Corcus” em Mighty Morphin Alien Rangers (1995) e Power Rangers Zeo (1996), além de dirigir e atuar no musical Divas Fabulosas da Broadway, onde o ator interpretou 32 mulheres famosas (vejam uma prévia divertidíssima neste link). Alan é uma pessoa super alegre com astral incrível e estamos muito honrados pela oportunidade de trocar uma ideia com ele que poderá ser conferida na nossa entrevista escrita a seguir.

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Serial Cookies:
Começando pelo seu lado escritor: o que mais te inspira e sobre o que você mais gosta de escrever? Podemos aguardar novas obras? Se sim, pode contar um pouco sobre estes projetos?

Alan Palmer: Eu AMO escrever! Já escrevo por uns 22 anos. Comecei compondo músicas e escrevendo as letras. Eu encontrava algo modesto que me fazia refletir, e seguia por esta linha. Tenho escrito alguns filmes, um par de livros, uma dúzia de peças de teatro e costumo fazer anotações na esperança de aproveitá-las depois de alguma maneira. Na verdade, estou escrevendo uma homenagem aos super-heróis. É sobre um grupo de atores que participaram de um programa de televisão e tinham sido chamados para combater o crime.  

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Serial Cookies: O NOH8 é uma campanha muito boa para promover a igualdade entre os sexos e os direitos humanos, sem fim lucrativos, por meio de protestos visíveis. Como você chamado e como foi para você participar desta campanha tão bacana em prol de um mundo melhor?

Alan Palmer: Me encantei pelo incrível trabalho fotográfico de Adam Bouska. Eu estava querendo criar um cartão postal natalino para poder enviar para a minha família e pedi ao Adam que tirasse as fotos. Ele prontamente concordou, e fizemos uma sessão de fotos. Enquanto estávamos lá, seu assistente Chris Hayden descobriu que eu tinha sido um Power Ranger e disse que gostaria de reunir todos os Rangers para uma sessão fotográfica. Nós fizemos uma sessão fabulosa com a participação de muitos Rangers no estúdio do Adam. Fiquei muito feliz em ter feito parte deste importante projeto.

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Serial Cookies: E falando dos seus incríveis trabalhos, conte para a gente como foi o processo de criação do roteiro além de dirigir e atuar em “Fabulous Diva’s of Broadway”. Quais foram os maiores desafios?

Alan Palmer: Uau, obrigado. Eu tinha um teatro que minha família administrava na cidade de Sherman Oaks na Califórnia. Era pra termos feito uma apresentação mas os direitos foram perdidos por causa de uma turnê que ia acontecer. Prontamente, decidi por uma apresentação que eu mesmo tinha roteirizado e acabei fazendo uma primeira exibição naquele teatro. Muitas coisas mudaram com a apresentação e a levamos para Nova York para uma longa temporada fora da Broadway. Depois escrevi a segunda parte da trilogia “Divas” entitulada “Fabulous Divas of Hollywood”. É a minha predileta. Levamos ela para o Festival Fringe de Edimburgo e depois saímos em turnê com o show. A maior dificuldade com os shows é conseguir que as pessoas te levem a sério quando você atua em diversos papéis ao mesmo tempo, conseguir convencer os teatros que o show vale a pena e passar a confiança de que eles haverá procura por ingressos, e finalmente acomodar tudo dentro de apenas 2 maletas como cenários, figurino, perucas, etc.

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Serial Cookies: Você interpretou 32 divas, dentre elas mãe e filha Lisa Minnelli & Judy Garland, Audrey Hepburn, entre outras. Como foi para você entrar no papel tantas mulheres importantes para história do Cinema?

Alan Palmer: Eu já admiro essas mulheres por tanto tempo que saiu naturalmente. Eu APENAS faço homenagens a mulheres que eu verdadeiramente admiro. Exceto uma! Hehe. Apenas escrevi essas apresentações porque envelheci dos papéis de protagonista romântico pois minha voz e aparência não combina com pais ou papéis mais velhos. Desta forma, eu escrevi personagens que eu sabia que conseguiria interpretar. 

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Serial Cookies: Qual das divas você mais gostou de interpretar e por que? E qual foi a mais complicada?

Alan Palmer: Acho que o papel de Judy Garland é o meu favorito porque as músicas que ela cantou e a impressão dela em cena é próxima do meu alcance. A mais difícil foi Elaine Strich! A voz dela é muito rouca.

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Serial Cookies: Falando sobre seu papel em Power Rangers, como foi entrar para o papel do Corcus e participar de uma temporada diferente e de transição entre Mighty Morphin e Zeo? O papel que exigia uma pré-produção muito demorada no quesito maquiagem e a caracterização prejudicava na atuação e movimentos devido à “cabeça alien”?

Alan Palmer: Amei o personagem Corcus! A parte boa do personagem é que a maioria das falas foi dada a Rajia (Delphine). Tive que pesquisar como meu personagem se comportaria e seria. Eu decidi que me conectaria a ele em cena através de uma espécie de “mímica”. Ele era uma criatura maravilhosa e se fascinava por tudo de novo que avistasse. A maquiagem no começo era muito complicada, mas no final eles conseguiram simplificar o processo. Foi legal ter uma peça de gesso endurecido sob nossas cabeças. Tiveram que colocar canudos nas nossas narinas e depois derramavam gesso (líquido) por toda cabeça. 

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Serial Cookies: Há pouco tempo você interpretou Corcus novamente, dessa vez na paródia MMPR the Last Ranger Parody VII, que ainda não foi lançada. Você gostaria que Corcus voltasse em alguma temporada de Power Rangers no futuro? Pode nos contar um pouco mais sobre esta paródia?

Alan Palmer: Adoraria ser chamado novamente para um filme ou mesmo para a série. Seria divertido. Já para “Last Ranger” foi apenas um dia de filmagem. A estrela escreveu e dirigiu também. Como foi seu primeiro filme, representou algo grande para ele. Seria interessante conferir o resultado.

 

Serial Cookies: De toda sua carreira até o momento, qual dos personagens foi o mais desafiador e qual mais se parecem com você?

Alan Palmer: Boa pergunta. A resposta curta é nenhum e todos. Procuro evitar personagens que são como eu, ainda assim trago elementos meus para o personagem. O mais próximo de mim seria quando apresento programas de TV porque não estou interpretando um personagem.

 

Serial Cookies: Sendo um homem de muitos talentos e grande versatilidade artística, o que lhe falta fazer no show business para sentir-se 100% realizado?

Alan Palmer: Nossa! Tem tantas coisas que eu ainda não fiz… Estou 100% satisfeito com a vida porque posso aceitar praticamente qualquer coisa. Amo projetos grandes ou pequenos e minha maior alegria é a minha família, viajar, comer e atuar em qualquer gênero. Entretanto, não me importaria em participar de um filme blockbuster ou um show esgotado na Broadway ou mesmo em uma série de TV em tempo integral.

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Serial Cookies: Muito Obrigada novamente pelo seu tempo. Desejamos tudo de melhor, muito sucesso e esperamos vê-lo no Brasil algum dia. Para finalizar, poderia deixar um recado aos leitores do Serial Cookies e aos fãs do Brasil?

Alan Palmer: Obrigado a vocês pelas perguntas maravilhosas. É reconfortante receber novas perguntas. Sou fã do seu país e espero que um dia tenha a oportunidade de ir! Olá Serial Cookies e fãs Brasileiros, agradeço muito todo o apoio e amor que vocês me passaram. Saibam que estou profundamente agradecido e repasso a vocês 100x mais! Por favor, continuem mandando boas vibrações para o universo! Precisamos de positividade no mundo! Fiquem em paz!

 

Nós é que agradecemos, Alan!


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