EXT. FESTA AO AR LIVRE – DIA. Ou pode ser uma reunião indoors. Um get together mais íntimo? Enfim, imagine um lugar em que várias pessoas estão reunidas, rindo enquanto desfrutam dos deliciosos salgados, mini sanduíches e doces que estão expostos na mesa central e se sentem relaxadas ao escutar a música de fundo. Nós começamos a conversar, então provavelmente o gancho foi alguma série ou filme. A gente já se sente mais íntimo porque ambos gostamos da trama, e concordamos que o trabalho daquela atriz e de tal ator foram incríveis. Adoramos que a reflexão social x foi retratada dessa maneira, e sentimos que o mundo realmente está ficando melhor porque o filme foi campeão de bilheteria. Um conhecido veio me dar oi e seu amigo já te chamou pra experimentar o brownie com cobertura de chocolate branco. A gente se cumprimenta pelo nosso ótimo gosto cinematográfico, nos despedimos, e partimos para nossas respectivas vidas.

Eu gosto de TV e cinema desde que meu ego me contou que eu era uma pessoa. Minhas memórias mais afetuosas da infância são das vezes que assistia alguma animação da Disney durante o almoço, antes de ir pra escola; dos domingos de manhã que eu acordava toda animada pra assistir aquele canal nacional que passava desenhos e reprisava as primeiras temporadas de séries que já estavam lá pela sexta em seu país de origem; e de ficar até de madrugada assistindo cartoon network quando minha mãe colocou TV por assinatura em casa. Foi um grande twist na narrativa quando, de uma hora pra outra, eu resolvi deixar pra lá a ideia de prestar vestibular pra biotecnologia e resolvi fazer jornalismo. Foi só mais tarde que eu criei o hábito de ficar analisando minhas ideias e ficar querendo aplicar a lógica da minha programação subconsciente nas minhas decisões, então essa transição foi tranquila pra mim naquela época. Veio a vontade, ressoou no interior, curti, fiz. No segundo ano do curso, surgiu a oportunidade de escrever a crítica de Arquivo X – Eu Quero Acreditar no jornal da Universidade (porcaria de filme, provavelmente vamos falar disso no futuro), e desde então tenho escrito sobre esse mundo maravilhoso.

Só que hoje, depois de bastante reflexão e meditação, sinto que tudo que eu escrevi foi no superficial, que nem aquela conversa hipotética entre nós no começo do texto. A atuação, o roteiro, o design, no máximo uma argumentação rápida sobre uma questão social. E pronto. A gente se despede e segue a vida. Não tem nada de errado nisso, mas nunca me senti completa no final da nossa conversa, porque sempre pareceu que faltava algo. A trama nunca me pareceu só como uma ficção, ela sempre me tocou como algo bem real. Depois de um tempo (e com aquele terrível hábito da lógica instalado) cheguei a conclusão que me sentia com algo faltando porque aquilo era apenas um hobby e eu precisava começar minha vida adulta – tomando decisões coerentes, maturas e revogando meu lado “fantasioso”. Péssima decisão. Por hora vamos apenas dizer que demorei um tempão pra criar esse meu Eu Adulto. E ele nem foi tão bem formado porque o meu Eu Verdadeiro ficava o tempo todo se debatendo. Aí demorei outro tempão pra desfazer esse Eu Adulto quando eu vi que ele era uma farsa, e ainda não estou nem na metade da dissolução dele. Hoje li uma mensagem* que começa assim “Somos empurrados para uma vida em que nos dizem para agir dentro dos limites existentes de normalidade. Não questione a autoridade, viva dentro dos dois modelos de gênero, pague por sua educação para trabalhar em um emprego insatisfatório, não se preocupe com o fato de estarmos tão desconectados da Terra e um do outro”. É bem isso.

Muitos livros de autoajuda e workshops de desenvolvimento e produtividade depois, chegamos neste momento que vos falo. E aqui começamos uma nova vida a partir do meu salto triplo carpado em direção do desconhecido. Na época boa de Doctor Who (que eu acho que vai voltar a ser bom com a nova atriz), eu adorava quando ele estava numa situação caótica e tinha tempo pra fazer algo aparentemente aleatório. O mundo estava sendo devorado por uma criatura intergalática malígna, e o Doctor não tinha ideia como ia resolver o problema, mas ele ficava tranquilão porque sabia que a resposta ia vir. E sempre vinha. Eu adorava esse comportamento e queria ser que nem ele. E eu era, mas achei que não era, bloqueei, e agora to vendo que já fui e posso ser de novo. Quero ser a personagem incrível de Deadpool 2 que o super poder é a sorte (queria o black power também, mas vai ter que ficar pra uma próxima vez).

Por isso O Holístico se manifestou e já ganhou vida própria. Ele não tem forma definida nem padrão, e com certeza vai evoluir junto com a gente. Ele surgiu baseado no seguinte:

Decidi ir all in dessa vez. Minhas leituras mandaram eu descobrir o que me traz felicidade e me faz perder noção do tempo, e a resposta disso vem em 3 partes: 1) pesquisar e ler como o universo funciona de verdade e como ele é super fantástico 2) assistir filmes e séries que são mais reais que a “realidade” 3) falar e escrever sobre como tudo isso tá conectado. Então falaremos dessas coisas nas próximas publicações. Vai ter filme e série, porque essa é minha linguagem, minhas referências e como eu me comunico com o Universo. Vai ter também um monte de conteúdo aparentemente bem louco, porque eu acredito sim que a gente vive na Matrix e tem uma porção de coisa acontecendo atrás dos bastidores. Tem conspiração, tem alienígena, tem outras dimensões, tem manipulação e controle mental, tem implante programador, tem lei da atração, tem outras civilizações no planeta, tem portais interplanetários, tem tudo isso e muito mais.

É o tipo da coisa que eu jogaria de leve naquela conversa, com um ar de brincadeira, e diria que é um assunto pra outra conversa. A outra conversa finalmente chegou e não é brincadeira. Me permitam dar um exemplo. Se estivéssemos falando sobre Pantera Negra, eu diria que chorei no cinema, porque o negócio bateu forte. A cidade tecnológica e “mágica” é completamente real pra mim, e a gente até poderia falar de Agartha, Telos e civilizações mais elevadas que vivem no interior da Terra. Mas o mais importante aqui seria falar da figura do “vilão” que foi criado pelos “mocinhos”, e que foi absolutamente necessário surgir e criar o caos para que o problema viesse à luz, fosse resolvido de maneira correta, acabasse com a mentira e o oculto e partisse para um próximo estágio numa consciência de abundância, prosperidade e unidade, no lugar da escassez e do medo. Porque é isso que está acontecendo em nível planetário agora. A gente falaria sobre o quão real e próximo está a revelação do fim do filme. Esse tipo de diálogo que teremos aqui.

A publicação pode ser sobre um filme que orna com um conceito, sobre uma nova informação que tem um exemplo lindo numa série, sobre um insight que me veio num episódio ou só um desabafo sistêmico universal. Se ressoar com você, vem junto redescobrir o que esquecemos. Se não ressoar, tá tudo bem, deixa quieto.

O artigo que mais me orgulho de ter escrito foi O Filme Lucy e a Física Quântica. Quando o filme terminou no cinema, eu tava tremendo, porque aquilo realmente me tocou. Mas parecia que as pessoas não tinham compreendido o que ele queria dizer. Fui em frente e disse um monte de coisa, inclusive que ela vira Deus no fim. Eu tinha certeza que teria um monte de haters me xingando e quase não publiquei o texto. E, por incrível que pareça, 90% do feedback que recebi foi extremamente positivo. O registro de visualizações e leituras indica que ele é o meu texto mais lido até hoje. Pra ver como o medo é devastador. Ele congela a gente, nos faz duvidar de nós mesmos, prevê futuros horríveis – e ele nem mesmo existe de verdade. 

Continuo agora em frente sem medo, sem cortes e sem edições. E convido você a vir comigo nessa viagem ao desconhecido. Tem coisa melhor? 🙂

* Irei falar bastante de mensagens que leio. Os dois sites principais que sigo são o Trabalhadores da Luz e o Sementes das Estrelas. Não é sobre religião, é sobre consciência, despertar, energia e conexão.