A garçonete Sookie Stackhouse sempre levou uma vida pacata em Bon Temps, Louisiana. Porém, tudo muda quando numa tranqüila noite, o vampiro Bill chega à cidade. Os seriados Buffy – The Vampire Slayer e Angel foram por muito tempo as referências vampirescas da televisão. Em setembro de 2008, a caçadora e o vampiro renegado são substituídos por uma trama mais obscura e polêmica, com a nova série de Alan Ball, True Blood.

Quando cientistas japoneses (um povo muito criativo) criam o sangue sintético, a sociedade de vampiros pode finalmente “sair do caixão” e reivindicar seus direitos civis. Agora que vivem entre os seres humanos, eles são tratados com o mesmo preconceito que um dia os negros sofreram e que os homossexuais ainda combatem. Enquanto vampiros políticos lutam por igualdade, o vampiro Bill Compton luta por seu relacionamento com Sookie. Mas a trama não se resume apenas em atos amorosos e políticos. Possui também mistérios, intrigas, metamorfos e, principalmente, assassinatos.

Alan Ball já era conhecido no mundo das séries por Six Feet Under, seriado igualmente controverso e sombrio, que relatava o dia a dia de uma família que possuía uma casa funerária. True Blood é baseado nos livros da escritora Charlaine Harris, e a primeira temporada foi inspirada em seu primeiro livro: Dead Until Dark. A história da garçonete já conquistou vários fãs mundo afora e pode ser considerada, junto com Fringe, a melhor estréia da temporada. A protagonista Anna Paquin (Vampira, de X-Men), que interpreta a humana Stackhouse, ganhou o Globo de Ouro por melhor atriz em série dramática, vencendo Sally Field (Brothers & Sisters) e Mariska Hargitay (Law & Order: SVU). O seriado pode parecer meio trash a princípio, mas isso é mais um elemento que torna True Blood a obra prima que é.