Tudo começa com um acidente aéreo bizarro. O FBI é chamado quando um avião pousa em Boston e seus passageiros não estão apenas mortos, mas derretidos. Os agentes John Scott e Olivia Dunham estavam investigando o caso, porém quando John é atingido pelo composto sintético que matou as pessoas do avião, Olivia trabalha com as duas únicas pessoas que podem ajudá-la a salvar seu parceiro: Walter e Peter Bishop. É assim que os três entram para a Fringe Division, divisão do FBI que investiga e soluciona casos estranhos, relacionados com “o padrão”.

O Padrão

Em torno de um ano, fatos incomuns, como pessoas desaparecendo e reaparecendo anos depois sem mudar nada, começaram a acontecer ao redor do mundo. Esses acontecimentos são chamados de “O padrão”; é como se alguém estivesse fazendo experiências e usando o planeta como seu laboratório pessoal.

As Personagens

Olivia Dunham – Agente do FBI que lidera os casos peculiares da Fringe Division.

Walter Bishop – Durante a década de 70, dividiu um laboratório com William Bell, fazendo experimentos científicos inovadores para o governo. Após um incêndio no laboratório, Walter foi condenado a uma instituição psiquiátrica, na qual ficou trancado durante 17 anos.

Peter Bishop – Filho de Walter, Peter foi contatado por Olivia para que ela pudesse ter acesso ao seu pai no manicômio. Ajuda Walter com os experimentos e “traduz” a linguagem científica falada por ele para uma linguagem que os seres humanos normais possam entender.

Astrid Farnsworth – Agente do FBI assistente de Olivia. Auxilia Walter no laboratório.

Nina Sharp – Vice-presidente da Massive Dynamic. Enquanto William Bell está “fora do país”, ela auxilia nas investigações de Olivia quando requisitada. Possui grande conhecimento sobre o padrão.

Phillip Broyles – Dirige a Finge Division. Divide segredos com Nina e também sabe mais sobre o padrão do que revela.

Charlie Francis – Agente do FBI que auxilia Olivia nas investigações.

William Bell – Enquanto Walter foi para um manicômio, William fundou a multibilionária empresa Massive Dynamic,.

O Observador

Em todos os eventos relacionados com o padrão, o observador está sempre presente, vigiando o local (ele aparece em todos os episódios). Ainda não se sabe o porquê de sua presença, de onde vêm e qual o seu objetivo. Em duas diferentes ocasiões, o observador já entrou em contato com Walter, revelando que os dois já dividem uma história mais antiga. É provável que existam outros observadores, como se fosse uma “raça”.

ZFT

Acontecimentos do padrão que pareciam casos isolados começam a fazer sentido quando se descobre a existência de uma célula bioterrorista chamada ZFT. Ela trafica progressos científicos, como o incidente do avião. Mais tarde é revelado que ZFT é o nome de um manuscrito que, em alemão, significa “Destruição pelo Avanço da Tecnologia”. O grupo segue o texto como um tipo de bíblia, o qual fala sobre a destruição de outras realidades e sobre o recrutamento de soldados para a grande guerra. O manuscrito foi redigido pela máquina de escrever de Walter, sugerindo que William Bell poderia tê-lo escrito, ou talvez, até o próprio Walter.

Astro, Asteroid, Asterisk, Aspirin

Walter Bishop é sem dúvida um gênio, principalmente da ciência do impossível. No entanto, é incapaz de dizer corretamente o nome de Astrid ou lembrar-se de certas memórias. Isso aparentemente foi causado pelos anos que Walter ficou no hospício. Ao decorrer dos episódios, Walter relembra de mais fatos e fica claro que ele pode não ser tão inocente quanto aos acontecimentos do padrão e da própria ZFT.

Easter Eggs

O telespectador atento percebe que sempre há uma pista em um episódio sobre o próximo. Elas podem ser visíveis, como a do episódio 15 (Inner Child), na qual uma personagem tem uma tatuagem de uma quimera (criatura mítica formada pela mistura de outros três animais), o que remete ao episódio seguinte, no qual há um monstro com tal característica. A pista também pode estar bem escondida, como um desenho pintado em um toldo ou uma palavra em uma placa do metrô.

Outros elementos também são escondidos nos episódios, como a bebida fictícia Slusho, uma passagem da Oceanic Air e o famoso número 47. J.J. Abrams tem certa fixação por esse número, usando-o várias vezes em outras de suas séries. Com Fringe não poderia ser diferente; o 47 está sempre presente, seja no número de um ônibus, o andar de um prédio ou o horário de um relógio.

O Final

No final da primeira temporada, temos algumas respostas, como o objetivo do grande vilão David Robert Jones. Mas se tratando de uma série de J.J. Abrams, terminamos o último episódio surpresos e com muitas outras dúvidas.