[Crítica] – Orgulho e Preconceito & Zumbis

Baseado em um livro de mesmo nome, que é uma sátira ao livro original “Orgulho e Preconceito“ de Jane Austen o filme tem rendido opiniões diversas. A trama segue mais ou menos o mesmo caminho do original, recheado de desentendimentos e reviravoltas nas relações entre os protagonistas. Fãs assíduos do clássico manifestam-se negativamente alegando que a sátira é um descaso com perante a original. Nós do Serial Cookies estávamos com uma certa dúvida em relação ao elemento zumbi na trama, e podemos dizer que não ficou piegas; exceto a cena pós créditos. (Se você é daquelas pessoas que saem do cinema antes dos créditos acabarem não terá este problema!).

 
Capa do Livro x Pôster do filme estilizado

Na sátira uma misteriosa praga zumbi se espalha pela Inglaterra no século XIX. O pai da família da protagonista Elizabeth Bennet (Interpretada pela nova Cinderella Lily James) focou as filhas no treinamentos de artes marciais visando a autodefesa, perante tal praga. As belas moças são precavidas para enfrentar qualquer ameaça dos mortos-vivos; e sem perder a graça e feminilidade. Contudo Elizabeth,  além de forte e habilidosa, é orgulhosa e independente; e pensa muito além do que as outras garotas de sua época. É considerada uma moça rude e nada feminina pelo preconceituoso, arrogante e rico Sr Darcy; com quem Elizabeth é obrigada a cooperar e conviver na luta contra os Zumbis; ambos deixando seus orgulhos e preconceitos de lado.

    

     

   

O filme tem um fotografia belíssima e reafirma que não existe nação mais elegante do que a britânica. Grande destaque ao ator Matt Smith, nosso eterno 11º Doutor (Já deu para perceber que o Serial Cookies é fã da telessérie britânica Doctor Who) e namorado de Lily James na vida real. Matt interpreta o pastor primo da família Bennet; sua leveza e comicidade dão um grande charme ao filme, não tem como não sorrir ao vê-lo e relembrar de seus tempos como Doutor. Aos Whovians de plantão; fiquem de olho nas falas de Smith, Easter Eggs…

A adaptação mantém muito do espírito de Jane Austen, misturando sua ironia clássica com um ar divertido nonsense e com muita força feminina.

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