Como falei pra vocês no post de introdução do Vivendo a Disrupção, meu objetivo com essas publicações é compartilhar tudo o que quebra a nada funcional e velha maneira de fazer as coisas (e que traz benefícios para uma vida consciente e feliz). Querendo ou não, vivemos em um mundo materialista, e o dinheiro é importante. Só que a maneira disfuncional que lidamos tanto com o dinheiro em si, quanto com a forma e os motivos de gastos, faz com que a maioria das pessoas entre em um ciclo vicioso de trabalhar com algo que não lhe traz alegria para ter dinheiro para pagar boletos e comprar coisas que não precisa que cria dívidas e que precisa trabalhar com algo que não lhe traz alegria para ter dinheiro. A maioria das pessoas tem um relacionamento caótico com o dinheiro, o que acaba as deixando com um mindset de escassez, em vez de abundância.
Na minha experiência pessoal, eu e o dinheiro também nunca nos demos muito bem. A gente não se odiava nem nada assim, mas era uma coisa formal, uma troca de “bom dia” quando a gente se cruzava pelo caminho. Alguns meses atrás, tudo mudou. Mas vamos por partes. A construção dessa minha relação com o dinheiro se deu principalmente por dois fatores: 1) por todos os comentários, durante anos, que entraram na minha cabeça (mesmo subconscientemente) que trabalhar com esse tipo de escrita não paga as contas 2) por toda a burocracia limitante e degradante que o banco me manteve refém. Dada minha situação familiar (moro com a minha avó idosa e minha mãe que usa cadeira de rodas), sempre optei por fazer trabalhos remotos e freelance para poder ajudar em casa. Por isso, comprovar renda, por exemplo, é bem mais difícil do que se eu fosse empregada com carteira assinada. Eu vivo de uma forma diferenciada, e o banco tradicional não gosta disso. Ele gosta que você comprove tudo dentro dos padrões dele e faça tudo do seu jeito. Caso contrário, você não terá limites para fazer o que bem entender com seu dinheiro, mesmo o tendo em conta (mas as taxas são cobradas da mesma forma).
E é bem isso que vinha acontecendo. Muitas vezes eu tinha dinheiro para comprar algum produto mais caro ou para pagar uma viagem internacional, mas não conseguia pagar porque o limite do cartão de crédito era baixo ou o limite para pagar boleto era baixo (ou qualquer coisa com que o banco pudesse dizer sorrateiramente: “você não é boa o suficiente pra ter isso”). E, ao tentar procurar por alternativas dentro do próprio banco, eu só conseguia dores de cabeça de ficar lendo online possibilidades que não levavam a lugar nenhum e filas gigantes para o gerente te dizer que realmente não havia nada que ele pudesse fazer (mas se você aderir a esse seguro, posso aumentar seu limite em 100 reais e você só vai ter que pagar 9,90 ao mês e tem TODOS esses benefícios extras). Basicamente, sempre foi um saco lidar com banco; e sempre me achei um lixo por não possuir os requisitos que eles exigiam.
Foi então que uma coisa linda e roxa apareceu pra mim, como uma pequena fada madrinha. Ela disse: “vem pra cá, veja que bonita é nossa realidade. Temos cookies (metafóricos)”. A fada madrinha é o Nubank. Ela é a fintech (junção de financial com technology — tecnologia financeira. Normalmente são novas empresas que desenvolvem inovações nessa área da tecnologia) mais popular e transgressora do mercado atual que trabalha com cartões de crédito. Ela te dá toda a assistência que você precisa de maneira imediata e móvel, todo o conforto e clareza para administrar seus limites e uma plataforma completamente funcional. O mundo é seu (só precisa pagar certinho a fatura no fim do mês). Isso revolucionou minha realidade.
Deixa eu contar mais um pouco dos benefícios do Nubank (esse não é um texto patrocinado (mas pode ser no futuro, tá Nubank?)):
- Seu cadastro para obter o cartão é feito online pelo aplicativo com fotos de seus documentos e de seu rosto, e a resposta de aprovação (ou reprovação) é dada em poucos dias.
- A anuidade do cartão é ZERO. As taxas cobradas pelo serviço é ZERO. A única taxa que você pode OPTAR por pagar referente ao cartão em si é a do Nubank Rewards (vou falar sobre isso mais pra frente).
- Suas compras são registradas na hora e com o nome certo dos estabelecimentos, então nada de receber no mês seguinte cobranças de coisas que você nem lembra mais e com nomes aleatórios.
- Assim que elas são registradas, você recebe uma notificação. Fica fácil saber se seu cartão foi clonado. Se sua compra não foi aprovada, a notificação também te explica o motivo.
- Em caso de clonagem, há um botão de fácil acesso no aplicativo para você mesmo bloquear o cartão. Depois é só entrar em contato com os atendentes pelo chat 24h, que te respondem rapidamente. Caso você tenha dúvidas sobre aquela compra negada ou qualquer outra coisa, eles vão te atender dessa maneira também.
- O controle do limite do cartão está em um campo do aplicativo igualmente de fácil acesso, fazendo com que você possa deixá-lo alto ou baixo, dependendo de sua situação e preferência. Caso queira um aumento de limite (normalmente ele vai aumentando automaticamente conforme você vai pagando as faturas), basta dar um motivo e a quantia requeria. No meu caso, precisava de mais mil reais de limite para poder comprar uma passagem de avião. Pedi a alteração e — LITERALMENTE em menos de 30 segundos — ela foi aprovada. Essa foi a primeira passagem que consegui comprar no meu próprio cartão. Se você paga suas faturas corretamente, eles te dão essa confiança.
- E por falar no pagamento da fatura, você consegue gerar boletos fracionados no valor que quiser. Se você tiver uma fatura no valor de 2 mil reais, por exemplo, e seu limite de pagamento no banco é de 800 reais por dia, você consegue criar dois boletos de 800 reais e um de 400 para pagar em 3 dias diferentes (aí só precisa se organizar com os pagamentos para não deixar passar o dia do vencimento da fatura (também possível de escolher no app) e ter que pagar juros). É possível, da mesma forma, fazer pagamentos de qualquer quantia em qualquer momento do mês para liberar limite.
- Você pode antecipar parcelas e receber descontos DO PRÓPRIO CARTÃO DE CRÉDITO! Quando finalmente consegui juntar dinheiro para comprar o tênis Ultraboost que eu estava namorando há meses (sou dessas que faz corridas de rua), o comprei na loja parcelando no maior número de vezes possível sem juros. Depois de 7 dias (tempo que o consumidor tem para cancelar a compra por problemas ou arrependimentos), fui lindamente no app e antecipei todas as parcelas para pagar em uma só vez (há um demonstrativo do desconto progressivo ao antecipar determinado número de parcelas). Então além do desconto que eu consegui na loja, eu tive mais esse diretamente do cartão (*drop the mic*).
Como se tudo isso não fosse motivo suficiente pra você contribuir e usufruir dessa empresa inovadora, eles recentemente lançaram seu próprio sistema de pontos, o Nubank Rewards. Pontos do cartão de crédito é uma coisa que eu nunca consegui entender direito. Juro que eu tentei, super fui atrás de explicações e tutoriais, mas nunca ficou realmente claro pra mim o que gerava pontos, quantos eram gerados por gasto e como eu poderia utilizá-los da melhor forma. Como eu não entedia, eu não usava, e lá se foram os muitos pontos expirados. Quando eu decidi cancelar meu cartão de crédito do Banco do Brasil para ficar exclusivamente com o roxinho, fui mais uma vez em busca de conhecimentos sobre os pontos para não perdê-los. Consegui saber para qual empresa deveria converter meus pontos e o que eu poderia adquirir com eles. Só que na hora de converter, o banco me avisou que a quantidade mínima requerida para isso era 10.000. Pelo amor de jesus gente. Assim fica mais difícil ser feliz.
Em compensação, o Nubank Rewards te oferece um sistema claro e funcional de pontos. Você recebe 1 ponto por real gasto em qualquer compra feita no cartão, e esses pontos se acumulam PARA SEMPRE. Eles não tem data de validade. Ao acessar a área do Rewards no app, você vê quantos pontos tem e o que pode fazer com eles. Esses pontos servem para apagar cobranças, seja viagens de Uber, mensalidades da Netflix e Spotify ou hospedagens e passagens. Resolvi usar meus primeiros pontos para testar o programa e apagar a mensalidade desse mês da Netflix. Facilmente, troquei 2.600 pontos pelo valor cobrado de R$ 27,90. Fim. Sem regrinhas, sem letras pequenas, sem emails spam oferecendo 20.000 pontos se você aderir AGORA ao clube. Para aderir ao Rewards, é necessário pagar R$ 19 por mês ou R$ 190 anualmente. Você possui um mês grátis para testar o programa e o site ainda oferece uma simulação para você checar se vale a pena aderir com os seus gastos e o que conseguiria apagar em longo e curto período. Transparência, gente.
Conforme o Nubank conquista o mercado, ele está sempre trabalhando para melhorar sua performance. Com um primeiro semestre próspero de 2017, já vemos patrocínios de festivais, oportunidades exclusivas para clientes Nu em eventos e começa a se falar na possibilidade de abertura de contas correntes no futuro (quero!). E o que permite tudo isso é a lealdade dos clientes que usam e divulgam o trabalho fantástico da empresa. É o carinho Nu de ver os clientes como pessoas, e não números. A internet tá cheia de histórias de pessoas que tiveram problemas com compras ou com o cartão e que, além de resolverem esses problemas rápido, ainda ganharam um presentinho (como o moço que a catiorinha comeu seu cartão Nu. Ele recebeu um novo cartão sem taxa e um brinquedo de borracha roxinho pra Belinha morder).
Ao conseguir controlar meu dinheiro facilmente e obter até recompensas por usá-lo de maneira mais eficiente, nossa relação ficou mais próxima, e começamos a nos conhecer melhor. Foi aí que eu conheci o site do Me Poupe, da fantástica Nath Arcuri (porque o Nubank te dá o controle do dinheiro, mas é preciso aprender a controlá-lo). Ainda vou fazer um post falando mais sobre o empreendimento dela, que é uma quebra de paradigmas ao se falar de finanças (são vídeos instrutivos com uma linguagem coloquial e cheios de referências populares. Falar sobre tesouro direto usando imagens do Quico é uma das melhores sacadas. Por causa das brincaderinhas, o conteúdo fica no seu cérebro) — mas já fica a dica. Foi com os vídeos da Nath (que, inclusive, me levou a fazer a masterclass do Gustavo Cerbasi) que minha relação com o dindin ficou íntima, e hoje em dia adoro anotar meus gastos no Mobills e preencher planilha no fim do mês. Eu, uma pessoa completamente de humanas, mexendo no excel e fazendo altas contas na calculadora. Um milagre, no mínimo. Se eu consegui essa proeza, você também consegue.
Ao pensar no dinheiro como problema, você só vai ter problemas com ele. Chame de lei da atração, chame de mindset da escassez, ou de causa/consequência. É assim que acontece. Nos meses que eu comecei a realmente gostar de finanças e ir atrás de maneiras melhores de gastar e cuidar do dinheiro, eu acabei gastando menos e tendo mais qualidade de produtos e oportunidades. Além disso, acabou entrando mais dinheiro na conta, seja daquele amigo que estava me devendo ou vendas inesperadas no mercado livre. Hoje, o dinheiro pra mim é um meio e uma solução, nada mais de dores de cabeça nem preocupação. O sistema vigente do capital quer que você não saiba lidar com seu dinheiro, porque é de débitos que ele sobrevive (assistir o documentário Zeitgeist: Addendum vai mudar sua vida. Aproveita sua mensalidade da Netflix pra entender como funciona o sistema monetário). E estamos aqui pra quebrar esse tipo de status quo nocivo e tóxico, não é mesmo? Manter uma boa relação com seu dinheiro é o primeiro ato de revolução contra esse sistema. Vamo junto na prosperidade.
#Ficadica:
Nubank — o cartão de crédito dos sonhos
Me Poupe — o site mais riko das internets
Mobills — o app que te ajuda a controlar o dindin
Zeitgeist: Addendum (2008) — o documentário sobre o sistema monetário