Fazer a análise de Deadpool 2 foi mais fácil do que eu esperava. O filme repete a fórmula que consagrou o primeiro longa. Temos violência explícita, citações das HQs clássicas, quebra da quarta parede, e piadas e mais piadas envolvendo outras franquias de super heróis no cinema, como Vingadores, Batman Vs Superman e X-Men. Porém, tudo em maior escala.
O filme conta a história do supersoldado Cable, vindo do futuro com a missão de assassinar um jovem mutante, Russel, enquanto Deadpool precisa aprender sobre como ser um herói de verdade para então salvá-lo. Para isso, ele recruta seu velho amigo Colossus e forma o grupo X-Force, sempre com o apoio de seu fiel escudeiro Dopinder.
A repetição da fórmula pode ser o trunfo ou o defeito do filme, pois ao contrário do primeiro Deadpool, você já sabe o que esperar e é exatamente isso que você vai ter, algo parecido com o que aconteceu com Guardiões da Galáxia 1 e 2, inclusive na adição do “toquezinho” emocional em ambas as sequências.
Um dos destaques da trama fica a cargo da personagem Dominó (Zazie Beetz) que usa suas habilidades de afetar as probabilidades a seu favor gerando “sorte”, assim protagonizando ótimas cenas de ação.
O número de piadas e referências são bem maiores do que o filme original. Algumas funcionam muito bem, já outras simplesmente passam batido, mas ao que se trata de cenas pós-créditos nós temos um show à parte, sendo possivelmente os melhores pós-créditos que eu já vi no gênero.
Deadpool 2 não tenta reinventar a roda criado por ele mesmo, o que já pode ser o suficiente para satisfazer os fãs do primeiro filme com o personagem, que já mostra alguns sinais de desgaste, algo que me preocupa um pouco caso venha um terceiro Deadpool e mudanças não sejam feitas.
Caso você seja um fã fervoroso das HQs, talvez possa se incomodar com a mudança na origem ou visual de alguns dos novos personagens.
O filme estréia no Brasil em 17/05/2018.